Brasil segue toada da Rússia e também retoma laços com Pyongyang, revela analista

Brasil segue toada da Rússia e também retoma laços com Pyongyang, revela analista

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Não é só a Rússia que expande relações com a Coreia do Norte neste novo momento geopolítico. Após anos de paralisia, Brasil retoma o ritmo das relações diplomáticas com Pyongyang atrás de bens tecnológicos, revela analista à Sputnik Brasil.

Nesta quarta-feira (19), Rússia e Coreia do Norte assinaram Tratado de Parceria Estratégica Abrangente, inaugurando momento para a inserção internacional de Pyongyang. O paulatino fim do isolamento diplomático da Coreia do Norte não passa despercebido pelo Brasil, que também investe no estreitamento dos laços bilaterais.

De acordo com o presidente russo Vladimir Putin, o novo acordo assinado com a Coreia do Norte prevê a assistência militar mútua em caso de agressão externa. Para o líder norte-coreano Kim Jong-un, o compromisso garante uma base jurídica para elevar as relações russo-coreanas a um novo nível.

“As relações entre nossos dois países estão no caminho de um desenvolvimento mais promissor e próspero, para alcançar o progresso dos dois países e aumentar o bem-estar de seus povos por meio da cooperação ativa entre si em vários campos, incluindo política, economia, cultura e assuntos militares”, declarou Kim Jong-un. “Os tempos mudaram. O status da República Popular Democrática da Coreia e da Federação da Rússia na estrutura geopolítica mundial também.”

Ao que tudo indica, o governo brasileiro não está alheio às mudanças a que Kim Jong-un se refere. Após anos de congelamento nas relações com a Coreia do Norte, o Itamaraty está tomando medidas fundamentais para retomar os contatos.

“Podemos ver nas últimas semanas uma mudança significativa da relação entre o Brasil e a [República Popular Democrática da] Coreia”, disse o presidente do Centro de Estudos da Política Songun do Brasil, Lucas Rubio, à Sputnik Brasil. “O Brasil acaba de nomear um embaixador para trabalhar na Coreia do Norte, depois de anos nos quais a embaixada brasileira operava com um só funcionário.”

*Sputnik

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