De benesses parlamentares a uso de Itaipu, as polêmicas do senador Giordano

De benesses parlamentares a uso de Itaipu, as polêmicas do senador Giordano

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Fugir de rodízio municipal, gasolina para atravessar o planeta e tentativa de compra de energia paraguaia de Itaipu

O senador Alexandre Giordano (MDB-SP) acumula polêmicas. A mais recente é o pedido de placas oficiais de carros de São Paulo para fugir do rodízio municipal e transitar em faixas preferenciais de ônibus.

Mas esta é a última e menor polêmica, depois que ele teve gastos de combustíveis pagos pelo Senado capazes de das 5 voltas na Terra e ser protagonista de uma tentativa de compra de energia paraguaia de Itaipu por empresa privada brasileira.

Giordano assumiu cadeira no Senado com a morte do senador Major Olímpio (PSL-SP), em 2021, do qual ele era suplente. No mês passado, ele marcou o noticiário após gastar R$ 145,4 mil da cota parlamentar para supostamente abastecer 25 mil litros de gasolina em São Paulo.

De acordo com reportagem do Metrópoles, a quantia seria suficiente para dar 5 voltas no planeta ou cruzar 45 vezes o Brasil, de Oiapoque ao Chuí.

Ainda, no governo anterior, o ex-PSL declarou ter ligação e influência junto à família Bolsonaro, e esteve envolvido no escândalo paraguaio de negociações na concessão da energia de Itaipu, em 2019.

No episódio, denunciado em publicação de Luis Nassif, no Jornal GGN, uma empresa sairia beneficiada da comercialização do excedente de 300 MW, em comercialização proibida, já que a cota corresponde à Eletrobrás paraguaia.

Na renovação do acordo de Itaipu, a Eletrobrás do país seria substituída pela Léros Energia e Participações SA, empresa brasileira vinculada ao Léros Group. O então suplente pelo PSL e empresário Alexandre Giordano fez a articulação e a intermediação para esse acordo ilegal.

*GGN

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