Marcha Trans leva discurso político, música e cobrança ao STF às ruas de SP

Marcha Trans leva discurso político, música e cobrança ao STF às ruas de SP

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Evento ocorreu na sexta (31 de maio), no Centro da capital, com o tema “Renascença de Gênero”

Centenas de pessoas participaram, na última sexta-feira (31 mai.), da sétima edição da Marcha do Orgulho Trans, no Centro de São Paulo. O evento, que antecede a Parada do Orgulho LGBT+, ocupou o Largo do Arouche e ruas do entorno com música, ativismo e manifestações em defesa dos direitos de pessoas trans, travestis e não-binárias.

Neste ano, a organização escolheu como tema “Renascença de Gênero”, numa celebração às diferentes identidades de gênero na sociedade. Entre as reivindicações, estavam cartazes pedindo ao STF (Supremo Tribunal Federal) que permita que pessoas trans usem o banheiro do gênero com o qual se identificam.

A Marcha começou a se concentrar às 10h, com um ato religioso, discursos políticos e apresentação de DJs e do Bloco Feminista. Às 16h, o grupo saiu em caminhada, num trajeto que passou pelas avenidas São João e Ipiranga, Praça da República, Rua Vieira de Carvalho e retornou ao Arouche. O bloco afro Ilú Obá de Min tocou durante todo o percurso.

Atendendo a um pedido feito nas redes sociais pela organização da Marcha do Orgulho Trans, muitos participantes foram ao evento usando camisas da seleção brasileira – uma alusão ao figurino da cantora Madonna em show no Rio de Janeiro, no início de maio.

Política

A Marcha contou também com a presença de autoridades políticas, como a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), a codeputada estadual de São Paulo Carolina Iara (PSOL-SP), o deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) e a vereadora de Niterói (RJ) Benny Briolly (PSOL-RJ).

“Eu vivo com HIV há mais de dez anos. Tenho orgulho sim e não me escondo em armário nenhum para falar que eu vivo com HIV, porque foi o movimento de Aids que construiu o movimento LGBTQIA+. Também não adianta esconder a gente”, discursou Carolina Iara, que é pré-candidata à Câmara de São Paulo. “Nós juntas temos que lutar por nossa saúde, sim, por nosso acesso a emprego, por nosso acesso à educação.”

*BdF

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