Instituto Brasil-Palestina defende João Daniel (PT-SE) após ida ao Fórum Anti-apartheid palestino.
Por meio do Instituto Brasil-Palestina (Braspal), entidades sociais, organizações de direitos humanos, partidos e políticos, e cidadãos prestaram “total solidariedade” ao deputado federal João Daniel (PT-SE) diante de “perseguição e acusações infundadas” sofridas após participar do Fórum Global Anti-Apartheid na Palestina, realizado em Joanesburgo, na África do Sul, nos dias 10 a 12 de maio.
Por meio de uma nota conjunta, as organizações classificaram as investidas contra o deputado como “ataques covardes, urdidos dos subterrâneos das forças sinistras que apoiam o assassinato de crianças e mulheres em Gaza”.
Também afirmaram que “são parte do desespero daqueles que estão vendo o mundo repudiar enfaticamente o genocídio e a tentativa de exterminar um povo, por parte do estado terrorista de Israel”.
Assim, explicaram que o Fórum Global de Johanesburgo “foi um evento oficial em favor da vida dos palestinos” e que reuniu mais de 200 pessoas, organizações de direitos humanos e autoridades da África do Sul e de outros países.
Segundo o documento, a participação de Daniel no evento decorreu de um convite oficial da organização do Fórum, e que sua ida a Joanesburgo ocorreu “sem ônus para a Câmara dos Deputados ou qualquer financiamento com recursos públicos”.
“O Deputado João Daniel orgulha a todas as pessoas livres do mundo por defender a justa luta e os direitos humanos do povo palestino, que luta pela independência e a soberania do seu país e povo originário, contra os crimes cometidos por “Israel” contra a humanidade, o apartheid e o genocídio israelense contra palestinos que perdura por longos 76 anos”, declara a nota.
As organizações ainda defenderam que denúncias perante a opinião pública devem ocorrer não contra o deputado, mas “os que foram a “Israel” fazer demagogia e se confraternizar com os genocidas e criminosos às custas do dinheiro público”.
Segundo a nota, estes são “todos os que apoiam o genocídio que já ceifou a vida de mais de 35 mil palestinos civis desarmados, sendo a maioria de crianças e mulheres. São os covardes que se escondem nos esgotos para desferir ataques a quem defende os direitos humanos e a vida dos palestinos”.