Governo federal anuncia pacote de R$ 66,5 mi para saúde do RS

Governo federal anuncia pacote de R$ 66,5 mi para saúde do RS

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Principal preocupação, segundo o Ministério da Saúde, é o aumento de doenças respiratórias. Recursos vão para hospitais e para outras ações.

O Ministério da Saúde publicou, nesta sexta-feira (17/5), uma série de portarias que destinam recursos para hospitais, vigilância sanitária, leitos emergenciais e outras ações de saúde no Rio Grande do Sul (RS). O montante chega a R$ 66,5 milhões, de acordo com o ministro extraordinário para Apoio à Reconstrução do estado, Paulo Pimenta.

Em entrevista à imprensa, o secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, explicou que cerca de R$ 30 milhões serão destinados ao custeio de serviços de média e alta complexidade, a exemplo do reforço a leitos hospitalares e emergência.

Os recursos serão voltados à capital, Porto Alegre, e a outros sete municípios do RS: Parobé, Estrela, Caxias do Sul, Rio Grande, Santana do Livramento, Igrejinha, Venâncio Aires e Torres.

“Esses serviços vão ser habilitados, e esses recursos vão ser bastante importantes para ampliar as ações de serviço de alta e média complexidade, em que estão incluídos leitos hospitalares e serviços de emergência”, afirmou Massuda.

O secretário ainda destacou que, neste momento, a maior preocupação é o aumento de doenças respiratórias na região. Por isso, a pasta recomenda o reforço na vacinação contra influenza e covid-19, além de tétano, hepatite A e raiva.

O governo também monitora casos de leptospirose e de outras doenças que podem surgir em decorrência da contaminação da água, mas diz que situações como a da dengue estão sob controle.

“Em função das enchentes, [há] um aumento de incidência de doenças gastrointestinais, afecções de pele… No monitoramento de casos de leptospirose, não há nenhum aumento extraordinário que gere uma preocupação acima da que precisa ter. Então, estamos acompanhando. Tem notificação de casos de dengue, mas de maneira controlada”, explicou o secretário do MS.

“Nosso foco, nesse momento, são as doenças respiratórias”, completa.

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