Federação diz que uma infinidade de empresas teve suas dependências completamente comprometidas
A indústria gaúcha diz que as perdas geradas pela tragédia climática são inestimáveis e empregos serão perdidos. A avaliação é da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS). Em um estudo preliminar, a entidade diz que “como consequência inevitável do caos que se instalou em solo gaúcho, muitos postos de trabalho serão fechados”.
O documento menciona que “uma infinidade de empresas teve suas dependências completamente comprometidas”.
Além dos prejuízos às instalações e a perda de capital, a federação cita que “os problemas logísticos devem afetar de forma significativa todas as cadeias econômicas do Estado”.
“Em boa parte dos casos, não será apenas necessário realizar o trabalho de desobstrução, mas de reconstrução de estradas, pontes, vias férreas e até mesmo o principal aeroporto do Estado está com suas instalações comprometidas”, cita o estudo da FIERGS.
O estudo cita, ainda, que o impacto da tragédia afetou as cinco principais regiões industriais do Rio Grande do Sul.
Na região da Serra, a FIERGS destaca a produção metalmecânica (veículos, máquinas, produtos de metal) e móveis. Na região metropolitana de Porto Alegre, a entidade cita a produção metalmecânica (veículos, autopeças, máquinas), derivados do petróleo e alimentos.
No Vale dos Sinos, a indústria de calçados é a principal. No Vale do Rio Pardo, a atividade industrial está focada nos segmentos de alimentos (carnes, massas) e tabaco. Por fim, a região do Vale do Taquari – fortemente afetada pelas chuvas – tem com destaque operacional a produção de alimentos (carnes), calçados e químicos.