Livro Genocídio isola Israel: desafio é criar Estado da Palestina será lançado em SP

Livro Genocídio isola Israel: desafio é criar Estado da Palestina será lançado em SP

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Na próxima sexta-feira (26/04), a editora Anita Garilbadi lança o livro Genocídio isola Israel; desafio é criar Estado da Palestina de Nilson Araújo de Souza e Nathaniel Braia.

O evento acontecerá na Livraria Anita Garibaldi, na Rua Rego Freitas, 192, em São Paulo.

Leia abaixo o prefácio de Emir Mourad:

A luta do povo palestino se insere na luta universal de libertação dos povos, em especial os manietados pela dominação colonial. Neste sentido, este livro demonstra que a ideologia sionista como formulada desde o seu fundador, Theodor Herzl, é de cunho colonialista e, portanto, embasou a opressão do povo palestino, sem cumprir em nada o seu assumido e nunca alcançado desiderato da suposta libertação do povo judeu. Ao contrário, essa ação colonialista, como formulam Braia e Nilson, tornou os judeus reféns desse processo de usurpação do povo palestino, coisa que, como a realidade demonstra, vem se agravando com a selvageria do atual governo genocida de Netanyahu. Braia, como já disse, velho companheiro de lutas, é escritor e redator para questões internacionais do jornal Hora do Povo e autor do livro “O Apartheid de Israel”.

O atual genocídio que Israel promove na Palestina, com maior intensidade na Faixa de Gaza, recebe infelizmente o apoio das mesmas entidades que outrora atacaram o escritor Braia e seu livro “O Apartheid de Israel”.

Qualquer crítica ao sionismo e/ou Israel é rotulada de antissemitismo. Quando a contestação ao sionismo parte de um judeu, aí é tachado de traidor, em um injusto enquadramento ideológico que, graças a posturas corajosas como a do Braia vai sendo desmistifi cado, com as alternativas ao redor do mundo e no Brasil, vozes judaicas se levantam e gritam nas ruas e nos fóruns internacionais: “Não em nosso nome”, contestando o genocídio do povo palestino e refutando que Israel, em sua agressão, possa representar os judeus e seus valores espirituais em todo o mundo. A denúncia do sionismo como base ideológica do Estado de Israel é o tema principal do livro. O sionismo se estabeleceu como movimento colonial e racista ocupando militarmente a Palestina e contrariando todo o ordenamento internacional legal territorial e de direitos humanos, diz o Vermelho.

Os autores questionam de forma contundente e fundamentada a tese dos sionistas ditos de esquerda na qual o sionismo é formulado como “movimento nacional de libertação do povo judaico”. A resposta em forma de pergunta se torna óbvia e elementar: como um movimento liberta um povo as custas da liberdade de outro povo? Os judeus colonizadores da Palestina se libertaram criando o Estado de Israel não permitindo que os palestinos criassem seu Estado? Os judeus colonizadores, fundadores e governantes do Estado de Israel expulsaram 750 mil palestinos, mataram milhares de palestinos, arrasaram mais de 400 vilas

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