É surreal! Toda embaixada tem adidos militares, pessoas do serviço de inteligência, visando colher informações sobre o país.
No festival de besteirol que assola o país, a reportagem “Abin identifica espião da Rüssia em embaixada” ganhou o prêmio de campeã do mês.
É surreal! Toda embaixada tem adidos militares, pessoas do serviço de inteligência, visando colher informações sobre o país. O jornal trata o cidadão como “espião”. Quais as atividades do “espiäo”? Montar eventos e oferecer bolsas de estudo a estudantes brasileiros, que poderão se tornar espiões também, segundo o besteirol.
“Seu objetivo era angariar informações sobre determinados setores ou temas do Brasil de interesse do serviço de inteligência da Rússia. Na prática, o russo estava legalmente no Brasil, mas se valia da condição de diplomata para desempenhar a função de espião.
A Abin, como órgão central do Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência), informou ao Itamaraty como se dava essa atuação e quais eram os alvos preferenciais. A Folha confirmou as tentativas de criar uma rede de informantes e de cooptar brasileiros como “fontes humanas”.
“Entre os métodos empregados estava o uso de bolsa de estudos e programas de intercâmbio na Rússia, como forma de atrair estudantes e acadêmicos de determinadas áreas”.
A matéria se auto destrói no seguinte parágrafo:
”De acordo com funcionários do Itamaraty, a atuação de espiões utilizando cargos diplomáticos é comum em todo mundo e não se trata de uma exclusividade da Rússia”.
No entanto, tornou-se manchete principal em um dos maiores diários brasileiros. É assim que se pretende competir com as redes?
*GGN