A Câmara vai dar hoje início ao processo de cassação de Chiquinho Brazão, aprovando sua admissibilidade na CCJ, e não há dúvidas de que o deputado federal perderá seu mandato em poucos dias devido à acusação da PF de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, em 2018. Mas um detalhe na prisão de Brazão, no domingo, incomodou congressistas e, consequentemente, Arthur Lira, “o presidente do sindicato dos deputados”, diz O Globo.
Quando desceu o avião da PF, na chegada a Brasília, o deputado federal e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, estavam algemados, o que não aconteceu com o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil, que também é apontado pelo PF com envolvimento no planejamento da morte da vereadora, que desceu as escadas da aeronave de braços abertos, se apoiando no corrimão.