Em 2023 a mortalidade infantil e fetal por causas evitáveis alcançou a menor taxa dos últimos 28 anos. Conforme o Painel de Monitoramento da Mortalidade Infantil e Fetal, com dados preliminares, o ano anterior teve 20,2 mil mortes, o que representa o menor patamar desde 1996, quando os dados começaram a ser contabilizados. Naquela data foram 53,1 mil óbitos, que se comparados com os atuais números indicam redução de 62%.
Segundo o Ministério da Saúde, responsável pelo monitoramento, “as mortes evitáveis são aquelas classificadas como as que poderiam ser barradas por ações de imunoprevenção, adequada atenção à mulher na gestação e parto e ao recém-nascido ou diagnósticos corretos, por exemplo.”
Os dados da Saúde ainda indicam que a queda mais brusca no índice se deu entre 2006 e 2007, entre o primeiro e segundo mandatos do presidente Lula, quando foram registradas 34 mil e 31,9 mil, respectivamente.
Ainda houve queda nos índices de mortalidade materna de mulheres em idade fértil nos últimos quatro anos, de acordo com o monitoramento. Aconteceram 62.641 mortes em 2023 (dados preliminares) ante 71,8 mil em 2020.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica mortalidade materna como “a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.”
*Ministério da Saúde