O recente ataque terrorista ocorrido em Moscou na sexta-feira (22) tem suscitado várias questões e especulações sobre sua autoria e motivação. Enquanto as autoridades norte-americanas apontaram o Daesh como responsável pelo ataque, Scott Ritter, ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, levantou algumas dúvidas surpreendentes em relação a essa atribuição. Em uma […]
O recente ataque terrorista ocorrido em Moscou na sexta-feira (22) tem suscitado várias questões e especulações sobre sua autoria e motivação. Enquanto as autoridades norte-americanas apontaram o Daesh como responsável pelo ataque, Scott Ritter, ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, levantou algumas dúvidas surpreendentes em relação a essa atribuição.
Em uma entrevista à Sputnik, Ritter argumentou que a ideia de o Daesh estar por trás do atentado parecia suspeita, considerando o comportamento dos terroristas e as circunstâncias em que foram detidos. Segundo ele, as pessoas envolvidas em atos violentos tendem a seguir em direção ao seu “norte verdadeiro”.
Ritter empregou a analogia de uma equipe de forças especiais em território inimigo, explicando que, quando comprometidos, tentariam retornar para casa, escapar e evadir em direção às linhas amigas. No entanto, ele observou que os terroristas em questão não seguiram essa lógica, segundo o Cafezinho.
“Seu verdadeiro norte era a Ucrânia, e eles estavam indo em direção à Ucrânia. E isso é tudo o que precisamos saber sobre isso. Esse foi um ataque que estava ligado ao conflito em andamento na Ucrânia”, declarou enfaticamente Ritter.
Ao questionar sobre os mentores do ataque, o ex-oficial de inteligência dos EUA destacou sua convicção de que eles se encontram na Ucrânia. Embora Ritter não tenha fornecido evidências substanciais para respaldar essa afirmação, ele alega que os serviços de segurança russos certamente identificarão os responsáveis em breve.
“Quem esteve por trás desse ataque? Quem são os mentores? Os serviços de segurança russos vão descobrir. Mas quem quer que sejam, eles estão na Ucrânia”, concluiu Ritter.
O impacto das declarações de Ritter é significativo, pois ele é amplamente conhecido por suas habilidades de análise de inteligência e conhecimento aprofundado sobre questões de segurança. No entanto, é importante destacar que, até o momento, as informações disponíveis são escassas e as investigações estão em andamento.
As autoridades russas, por sua vez, não se pronunciaram oficialmente sobre a conexão entre o ataque e a Ucrânia. No entanto, é provável que levem em consideração as observações de Ritter ao conduzirem suas investigações.