Investigação identificou troca de mensagens desses militares com o ex-ajudante de ordens
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, não é o único investigado por tentativa de golpe de Estado na fila de promoção a coronel do Exército. Outros quatro tenentes-coronéis também concorrem a ascender na carreira militar a partir de abril.
Todos se formaram em 2000 na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), na turma batizada de Maestro Carlos Gomes. Amigos de Cid, eles foram alvo da operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, em 8 de fevereiro.
A investigação identificou troca de mensagens desses militares com o ex-ajudante de ordens e aponta indícios de que tenham atuado para descredibilizar o processo eleitoral e também no planejamento de um suposto golpe de Estado, diz a CNN
Dos quatro investigados, dois já podem ser promovidos na primeira janela de oportunidade, em 30 de abril. Assim como Cid, Hélio Ferreira Lima e Guilherme Marques de Almeida frequentaram a Escola de Comando e Estado-Maior (Eceme), que aumenta a pontuação dos oficiais e dá prioridade na disputa por um posto de coronel.
Já os tenentes-coroneis Sergio Ricardo Cavaliere e Ronald Ferreira de Araújo Junior não concorrem ao posto de coronel nesta primeira leva, visto que não têm o curso de Comando e Estado-Maior. Eles, no entanto, terão outras três oportunidades. Duas ainda neste ano, em agosto e dezembro. Outra no ano que vem, em abril.