China critica EUA e mostra o “absurdo” das sanções unilaterais

China critica EUA e mostra o “absurdo” das sanções unilaterais

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As relações entre Rússia e Estados Unidos melhoraram no último período, mas o governo Joe Biden continua a retaliar os chineses de modo “absurdo” com sanções unilaterais. A opinião é do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, que também integra a Comissão Central de Relações Exteriores do Partido Comunista da China.

“Os EUA têm concebido várias táticas para conter a China e continuaram a aumentar a sua lista de sanções unilaterais, atingindo um nível desconcertante de absurdo”, declarou Wang nesta quinta-feira (7) a jornalistas, em Pequim. Segundo o chanceler, o encontro entre os presidentes Xi Jinping e Joe Biden, na Califórnia, em novembro, levou a ações que “satisfizeram os desejos de ambos os países e do mundo”.

Washington, porém, continuou a aplicar sanções à China na área de tecnologia por parte de Washington. Um dos objetivos é impedir que a China avance na produção de semicondutores. “Monopoliza-se persistentemente o topo da cadeia de valor e mantém a China no segmento inferior. Onde estão a justiça e a concorrência?”, questionou. “Se os EUA estiverem obcecados em boicotar a China, acabarão por prejudicar a si próprios.”

Já com relação à Rússia, Wang declarou que a parceria é positiva para o mundo, por avançar “ao longo do tempo em direção à multipolaridade e a uma maior democracia nas relações internacionais”. Além disso, proporciona “interações positivas entre os principais países”.

Na véspera do pronunciamento de Wang, congressistas norte-americanos apresentaram um projeto de lei para fortalecer o Acordo EUA-México-Canadá (T-MEC), em contraponto à influência da China no continente americano. Segundo a deputada María Elvira Salazar, a proposta “vai permitir que empresas americanas que atualmente estão na China retornem aos EUA e ao restante do hemisfério”.

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