Não queremos aqui editar a mais recente pesquisa Quaest, divulgada hoje, mas certamente se não fosse feita entre os dias 25 a 27 últimos, a pesquisa Quest teria outra fotografia. Uma pesquisa contaminada pela manifestação de Bolsonaro na Paulista, se não desafia a lógica de isenção, parte de uma vertigem promovida pelo momento. Daí a importância de destacar isso, porque não há dúvidas de que a resposta teria outro peso líquido e suas informações não dão conta desse detalhe, apenas compartilham, de forma fria, sem começar a divulgação sem observar essa informação.
Pelo menos a publicação não diz nada sobre essa espécie de interação.
É difícil afirmar como os números da aprovação de Lula seriam diferentes, mas também não se tem convicção de que não teria outra imagem se a pesquisa não fosse feita no meio de um momento propício para trazer um resultado favorável à oposição.
Uma pesquisa tem, na sua origem ou deveria ter, uma visualização que contemple o mínimo possível de contaminação de determinados efeitos imediatos e a leitura acaba sendo farta de senões, comprometendo sua credibilidade.
Essa observação foi feita pelo jornalista Reinaldo Azevedo que esse detalhe macula os dados da referida pesquisa.
Não há como negar que Reinaldo está coberto de razão.