Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro na Presidência, Mauro Cid firmou acordo de delação premiada com a PF e, dias depois, foi solto.
Em conversas reservadas, Bolsonaro avalia que Cid só delatou porque estaria sob forte pressão ao ser mantido preso por mais de 100 dias, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes.
A aliados o ex-presidente tem lembrado que seu ex-ajudante de ordens ficou por quase um mês proibido de receber visitas da própria esposa e de seu pai, o general da reserva Mauro Lorena Cid, diz Ifor Gadelha, Metrópoles.
A proibição para Cid receber a mulher e o pai ocorreu na penúltima semana de agosto de 2023. No dia 9 de setembro, Moraes homologou a delação do tenente-coronel e mandou soltá-lo da prisão.
Nas conversas de bastidores, Bolsonaro tem comparado a situação de seu ex-ajudante de ordens a presos pela Operação Lava Jato, que só costumavam ser soltos após fechar delação.