100 anos da morte de Lenin: qual o legado do líder da Revolução Russa?

100 anos da morte de Lenin: qual o legado do líder da Revolução Russa?

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No centenário da morte de Lenin, o Brasil de Fato traz uma análise sobre o seu legado para a Rússia de hoje.

Há cem anos, no dia 21 de janeiro de 1924, morreu o político, teórico e líder da Revolução Russa, Vladimir Lenin, que deixou uma profunda marca na história do país e determinou em grande medida os rumos do mundo no século XX. Ao liderar os bolcheviques na revolução que derrubou o czarismo na Rússia, Lenin deu início à primeira experiência de um Estado socialista no mundo e o legado de suas ideias e do impacto de suas ações políticas ainda ecoa nos dias de hoje.

Vladimir Lenin teve papel decisivo tanto em consolidar a vitória dos bolcheviques sobre o governo provisório do menchevique Alexander Kerensky, que assumiu o poder na Revolução de Fevereiro e foi classificado por Lenin como “traidor do socialismo”. A Revolução de Outubro marca o triunfo dos bolcheviques sobre o governo provisório e o início de grandes transformações políticas e econômicas na Rússia.

As principais mudanças que Lenin adotou no início de seu governo foram a retirada da Rússia da Primeira Guerra Mundial, a realização de uma reforma agrária e a estatização de indústrias e bancos. Ao mesmo tempo, o líder buscava uma internacionalização do socialismo, visando a expansão do processo revolucionário para outros países.

Os primeiros anos da Rússia pós-revolução também foram marcados pela Guerra Civil de 1918-2022, em que o novo governo bolchevique (vermelhos) lutava contra as forças opositoras anti-socialistas (brancos), formadas por militares do regime czarista, grupos ligados à Igreja Ortodoxa, liberais, conservadores e apoiadores da monarquia em geral. Este período também consolidou a liderança de Lenin e força dos bolcheviques. Em 1922, é formada a União da Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), unificando a Rússia, Ucrânia, Bielorrússia e Transcaucásia (território que hoje corresponde à Armênia, Azerbaijão e Geórgia).

*BdF

 

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