Messias, da AGU, defende investigação sobre conexão entre caso das joias e venda de refinaria abaixo do preço

Messias, da AGU, defende investigação sobre conexão entre caso das joias e venda de refinaria abaixo do preço

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O governo de Jair Bolsonaro vendeu a Refinaria Landulpho Alves, na Bahia, aos Emirados Árabes Unidos. Ele fez visitas ao país asiático e foi presenteado com objetos de alto valor.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, defendeu nesta quinta-feira (4) uma investigação para saber se existe relação do caso das joias com o fato de o governo Jair Bolsonaro (PL) ter vendido a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, ao fundo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos. O valor do negócio foi de US$ 1,65 bilhão em novembro de 2021. A Controladoria-Geral da União (CGU) suspeita que o empreendimento tenha sido vendido abaixo do preço ideal, para agradar investidores estrangeiros.

Bolsonaro visitou os Emirados em 2019 e 2021. Foi presenteado por integrantes da família real com objetos de alto valor. No Brasil, investigadores da Polícia Federal apuram um esquema ilegal de venda e compra de joias de outros países. Por lei, os objetos devem pertencer ao Estado brasileiro, não podendo ser incorporados a patrimônio pessoal.

De acordo com o chefe da AGU, é “importante esclarecer se há alguma conexão com o episódio das joias @mcarvalhovini, já sob investigação pela @policiadederal”. “Na liderança da oposição no Senado, fizemos inúmeras denúncias das inconsistências dessa privatização em claro prejuízo ao patrimônio público e aos consumidores brasileiros”.

 

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