Em entrevista, o diretor da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que a corporação apresentará uma solução para o caso “no tempo dele”.
O diretor da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, falou, nesta quinta-feira (4/1) sobre as investigações em torno do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista, Anderson Gomes, em março de 2018, no Rio de Janeiro. Em fevereiro, o órgão federal abriu inquérito e montou uma força-tarefa para apurar o crime, diz o Metrópoles.
Em entrevista à GloboNews, o comandante da PF afirmou que, passados cinco anos da morte da vereadora, o “lapso temporal” atrapalha as investigações. Mas destacou que a corporação tem feito ações que permitiram avançar e coletar novas informações.
“São vários elementos e dificuldades dentro dessa investigação. A começar pelo lapso temporal. O caso aconteceu há mais de 5 anos e todas as dificuldades decorrentes disso que nos fez [promover] uma revisita a todos os elementos probatórios colhidos até então”, afirmou.
“Uma reanálise de mídia, de material apreendido, novos interrogatórios, e com isso, nos possibilitou, inclusive a delação [do Élcio de Queiroz], que trouxe novos elementos”, completou Andrei.
O chefe da PF também destacou que a corporação está empenhada em solucionar o caso. “Nós vamos apresentar uma solução para esse caso, mas no tempo dele”, assegurou.
Recentemente, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, garantiu que o caso Marielle será “integralmente resolvido” em breve. Os motivos e os mentores do atentado ainda permanecem desconhecidos.
Em julho, a investigação ganhou um novo capítulo após a delação premiada de Elcio de Queiroz, que confirmou Ronnie como autor dos disparos, além de levar à prisão de um terceiro suspeito, o ex-bombeiro Maxwell Simões.