Israel prepara tropas para encarar possíveis retaliações após ataque que matou número dois do Hamas

Israel prepara tropas para encarar possíveis retaliações após ataque que matou número dois do Hamas

Compartilhe

Autoridades de Tel Aviv afirmam que soldados estão ‘em alta prontidão para qualquer cenário’ decorrente do assassinato de Saleh al-Arouri, número dois do grupo palestino.

O porta-voz das Forças Armadas de Israel (IDF), Daniel Hagari, disse em pronunciamento nesta quarta-feira (03/01) que o país disponibilizou tropas para ficarem de prontidão no caso de que o Hamas realize ações de retaliação pelo assassinato de Saleh al-Arouri.

“Estamos prontos para qualquer cenário”, assegurou Hagari diante de questionamentos acerca se o país está preparado para possível reação do Hamas ao ataque explosivo com drone realizado na terça-feira (02/01) em Beirute, que matou al-Arouri, considerado o número dois do comitê político do movimento de resistência palestina.

Embora Israel não tenha assumido a responsabilidade pelo ataque em Beirute, a importância de al-Arouri como figura de liderança do Hamas é usada como desculpa para justificar os preparativos para uma possível retaliação.

Faça uma assinatura anual de Opera Mundi e ganhe um exemplar autografado do livro ‘Contra o sionismo’, do jornalista Breno Altman, fundador de Opera Mundi e apresentador do programa 20 Minutos

Al-Arouri era o braço direito de Ismail Haniyeh e liderava as ações do Hamas na Cisjordânia. Ele também foi um importante contato com o grupo xiita libanês Hezbollah.

Além disso, o Departamento de Estado norte-americano classificava o líder palestino como “terrorista” e oferecia uma recompensa de US$ 5 milhões por informações sobre ele.

Reação do Hamas
A morte de al-Arouri levou o principal líder do Hamas, Ismail Haniyeh, a fazer um pronunciamento, no qual disse que “um movimento cujos líderes e fundadores caem como mártires pela dignidade do nosso povo e da nossa nação nunca será derrotado”.

Haniyeh também ressaltou que considera o ataque que matou o al-Arouri como uma ação realizada por Israel, que esta configura “uma violação da soberania do Líbano” e que deve resultar em uma “expansão regional” da guerra em curso na Faixa de Gaza.

*Opera Mundi

Compartilhe

%d blogueiros gostam disto: