Dados do Portal da Transparência demonstram queda significativa nos gastos com cartão corporativo do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2023, comparados com o desembolso feito pelo ex-presidente Bolsonaro, em 2022.
No ano passado, o inelegível desembolsou por meio do cartão R$ 422,9 milhões, enquanto que no ano atual governo, o gasto foi de R$ 273,9 milhões. A diferença salta aos olhos: R$ 149 milhões.
De acordo com o levantamento, Lula reduziu os gastos no cartão corporativo em mais de 35%.
Em janeiro deste ano, por determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo liberou as informações sobre os gastos envolvendo os mandatos de Lula (2003-2010), Dilma Rousseff (2011-2016), Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019-2022).
Um mês depois, numa apuração dos gastos de Bolsonaro, o TCU encontrou gastos exorbitantes no cartão entre agosto e outubro do ano passado, durante o processo eleitoral, diz o Vermelho.
As despesas nesse período chegaram a R$ 9,1 milhões, o que correspondeu a uma média mensal de R$ 3 milhões. Ou seja, houve um aumento de 108% em relação aos gastos mensais do ano anterior, uma média de R$ 1,5 milhão.
Reportagem da Folha de S. Paulo revelou que o cartão corporativo da Presidência da República foi usado em 2021 e 2022 para ao menos 137 abastecimentos em postos de combustível em datas e cidades coincidentes com a realização das chamadas “motociatas” patrocinadas por apoiadores de Bolsonaro.
Repercussão
Além de economizar recursos consideráveis, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), diz que Lula trouxe investimentos externos e transformou o país num ambiente mais estável para investidores.
“Os números não mente. Menos jet ski e mais transparência!”, afirma.
“Um trouxe bilhões em investimentos e colocou o Brasil no protagonismo mundial, o outro gastava dinheiro público com jetski, férias e o país era um pária lá fora. Bolsonaristas que queriam auditoria, vão falar agora o quê do cartão corporativo?! É sempre assim, os fatos vão desmentindo essa turma das fakes”, reage a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).