A escolha dos senadores que farão parte da CPI da Brasken já está definida mesmo por partidos que eram contrários à sua instalação. O alvo principal da Comissão Parlamentar de Inquérito, que será instalada amanhã, será a investigação sobre a mina que se rompeu em Maceió.
Segundo informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, no Globo, o PT indicou Rogério Carvalho (SE) como titular e Fabiano Contarato (ES) assumirá a suplência. A presidência deve ficar com Omar Aziz (PSD) e a relatoria com Renan Calheiros (MDB).
O bloco Democracia terá como titulares: Renan Calheiros (MDB), Efraim Filho (União), Cid Gomes (PDT) e Rodrigo Cunha (PSDB). As suplências serão de Fernando Farias (MDB), Jayme Campos (União), e Soraya Thronicke (Podemos) e Leila Barros (PDT).
Já o bloco Resistência Democrática terá Omar Aziz (PSD), Jorge Kajuru (PSB), Otto Alencar (PSD) e Rogério Carvalho (PT). A suplência será de Ângelo Coronel (PSD).
O bloco Vanguarda terá Wellington Fagundes (PL) e Eduardo Gomes (PL) como titulares e Magno Malta (ES) como suplente. E o bloco Aliança terá Hiran Gonçalves (PP) como titular e Cleitinho (PL) como suplente.
Autor do requerimento da instalação, Renan Calheiros deve ser o relator da comissão parlamentar de inquérito, cuja instalação ocorre contra a vontade do Palácio do Planalto, de senadores governistas no Senado, da prefeitura de Maceió e de Arthur Lira.
O presidente da Câmara, aliás, emplacou alguns aliados na CPI, como Hiran Gonçalves. Rival político de Renan em Alagoas, Rodrigo Cunha também está escalado.