Manifestantes presos em protesto contra privatização da Sabesp na Alesp são indiciados por associação criminosa, agressão, resistência e desobediência

Manifestantes presos em protesto contra privatização da Sabesp na Alesp são indiciados por associação criminosa, agressão, resistência e desobediência

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Três homens e uma mulher, integrantes da UP, foram detidos durante confusão na Assembleia Legislativa nesta quarta (6). Polícia chegou a usar spray de pimenta dentro do plenário. Partido condenou criminalização de seus membros e atuação violenta da PM. Ouvidoria cobra que atuação seja investigada.

A polícia indiciou por lesão corporal, dano, associação criminosa, resistência e desobediência quatro pessoas que foram presas por protestar contra o projeto de privatização da Sabesp durante a votação do plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo, nesta quarta-feira (6), diz o G1.

O texto foi aprovado após uma sessão tumultuada, marcada por confronto entre os manifestantes e a Polícia Militar, que chegou a usar spray de pimenta dentro do plenário.

Antes da votação, manifestantes que estavam nas galerias tentaram invadir o plenário. O presidente da Casa, André do Prado (PL), pediu reforço da segurança.

O Ouvidor da Polícia, Claudio Silva, disse que recebeu denúncias da ação dos PMs dentro do plenário e cobrou que a Corregedoria apure.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de SP, três homens, de 36, 26 e 22 anos, e uma mulher, de 32, foram presos em flagrante.

Todos foram detidos e conduzidos ao 27° DP, na região do Campo Belo. Eles vão passar por audiência de custódia nesta manhã.

Em nota, a Unidade Popular (UP) criticou a prisão dos membros do partido. Dentre eles, a presidente estadual da legenda, Vivian Mendes.

 

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