Planilha do relator da CCJ no Senado indica que Flávio Dino terá 55 votos favoráveis à sua indicação para ocupar uma cadeira no STF

Planilha do relator da CCJ no Senado indica que Flávio Dino terá 55 votos favoráveis à sua indicação para ocupar uma cadeira no STF

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Uma planilha de quatro páginas feita pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA), relator da indicação de Lula na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal (CCJ), indica que Flávio Dino poderá ter 55 votos para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.

Dino e Weverton almoçaram nesta segunda-feira na residência oficial do senador, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília. Segundo informações da colunista Malu Gaspar, do Globo, os cálculos são do próprio relator. Confirmados, os 55 votos a favor do ministro da Justiça, eles representam bem mais que os 41 necessários para selar a sua aprovação no plenário da Casa.

Na planilha, com a relação de todos os 81 senadores, há três possibilidades de voto: “sim” (pela aprovação de Dino), “não” (pela rejeição) e “talvez” (o bloco de indecisos).

Embora façam questão de propagandear os 55 votos que acreditam ter em favor de Dino, aliados do ministro da Justiça não abrem quantos seriam os votos contra e nem os indecisos – mas garantem que esse último grupo é “pequeno” e sem o poder de virar o jogo.

Do lado da oposição, a estimativa é a de que o ministro da Justiça já parte com 32 votos contrários, o que, na prática, já deflagrou uma “guerra de números” dos dois lados.

Isso porque, somados, os supostos votos favoráveis a Dino do lado governista e os contabilizados como contrários do lado oposicionista excedem o total de 81 senadores.

A última vez que o Senado rejeitou uma indicação do chefe do Executivo para o STF foi em 1894, durante o turbulento governo do marechal Floriano Peixoto.

O retrospecto, portanto, joga amplamente a favor de Dino, embora a oposição esteja montando uma estratégia para tentar impedir sua indicação – que, de um lado, envolve uma campanha contra ele nas redes sociais, enquanto no Senado prevê trazer à tona casos que possam tirá-lo do sério.

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