Os votos que Dino já tem para ser aprovado na CCJ do Senado

Os votos que Dino já tem para ser aprovado na CCJ do Senado

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Menos de um dia após o presidente Lula indicar o ministro da Justiça, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF), dados revelam um notável avanço na sua aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Segundo uma pesquisa do Estadão realizada após a nomeação, nove senadores já manifestaram apoio explícito a Dino, enquanto três, alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), se opuseram à indicação. Outros três legisladores, embora não tenham revelado seus votos, criticaram publicamente a escolha nas redes sociais.

Simultaneamente, o nome de Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR) não enfrentou resistência na Casa, conquistando nove votos favoráveis até o momento. As nomeações de Dino e Gonet, anunciadas por Lula na última segunda-feira (27), estão programadas para serem sabatinadas na CCJ do Senado em 13 de dezembro.

A aprovação na comissão requer uma maioria simples, composta por 27 senadores, necessitando de 14 votos caso todos estejam presentes. Posteriormente, para a ratificação no plenário, são necessários pelo menos 41 dos 81 votos dos senadores.

De acordo com a pesquisa do Estadão, os senadores que apoiam a indicação incluem Ana Paula Lobato (PSB-MA), Augusta Brito (PT-CE), Eduardo Braga (MDB-AM), Eliziane Gama (PSD-MA), Fabiano Contarato (PT-ES), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Renan Calheiros (MDB-AL) e Rogério Carvalho (PT-SE).

Cinco senadores expressaram indecisão e desejam ouvir os indicados durante a sabatina. Este grupo inclui, por exemplo, o senador Sergio Moro (União-PR), bem como Alessandro Vieira (MDB-SE), Angelo Coronel (PSD-BA), Lucas Barreto (PSD-AP) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR).

Entre aqueles que não apoiam a indicação do ministro estão Carlos Portinho (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES) e Plínio Valério (PSDB-AM). Três parlamentares não quiseram responder à pesquisa, e sete não atenderam ao Estadão, incluindo Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Marcos Rogério (PL-RO), que expressaram descontentamento com a indicação de Dino em suas redes sociais.

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