O Egito afirmou ter recebido sinal positivo de todos os envolvidos a respeito da extensão da trégua no conflito entre Israel e o Hamas.
A medida garantiria a libertação de mais reféns israelenses e prisioneiros palestinos do que estava planejado. Diaa Rashwan, chefe do Serviço de Informação Estatal do Egito, confirmou as tratativas.
Um comunicado divulgado pelo órgão aponta que o Egito está em contato com as partes envolvidas para prolongar a trégua em mais um ou dois dias, e que teria recebido indicações positivas pela adoção da medida, diz o Metrópoles.
Neste sábado, a guerra entrou no segundo dia de trégua. A interrupção temporária do conflito se deve a um acordo negociado entre Israel e o Hamas, com apoio dos Estados Unidos e mediação do governo do Catar.
O combinado entre os dois lados da guerra prevê a libertação de um grupo de 50 israelenses capturados pelo Hamas, enquanto Israel se compromete em uma trégua de quatro dias e a libertação de 150 prisioneiros palestinos.
Nesta sexta-feira (24/11), primeiro dia da trégua, 24 pessoas ganharam a liberdade. Dessas, 13 são mulheres e crianças israelenses, como acordado na trégua de quatro dias entre o grupo extremista e Israel, além de 10 tailandeses e um filipino, que deixaram o cativeiro após negociações com os governos de seus países.
Os israelenses ficaram no Egito, sob custódia da Cruz Vermelha. A soltura é resultado de um armistício que começa nesta sexta, um dia após a data prevista no anúncio original, e vai durar quatro dias. Cerca de duas horas depois, 39 mulheres e crianças palestinas tiveram a liberação confirmada de prisões israelenses.