As 15 celebridades brasileiras nomeadas pela Embratur como “embaixadores do turismo” no governo de Jair Bolsonaro acabam de ser avisadas do desligamento do programa. No texto do comunicado, a agência agradece “os relevantes serviços prestados por V. S.ª à Embratur na promoção dos destinos turísticos brasileiros”.
O programa Embaixadores do Turismo Brasileiro existe desde a década de 80, e já contou com personalidades como Pelé. Quem aceita o título é convidado a participar de eventos e campanhas publicitárias que promovem o turismo do Brasil no exterior. A atual gestão, comandada por Marcelo Freixo, não realizou nenhuma ação com os embaixadores nomeados pela gestão passada, diz Lauro Jardim, O Globo.
Eis os que tiveram seus diplomas de embaixador do turismo cassados:
Ronaldinho Gaúcho, Roberto de Assis (Irmão de Ronaldinho), Amado Batista (cantor), Richard Rasmussen (biólogo), Bruno e Marrone (cantores), Romero Britto (pintor), Vitor Belfort (lutador), Frederico Lapenda (produtor de filmes e lutas), Carlos Massa, o “Ratinho” (apresentador de TV), Álvaro Garnero (empresário e apresentador), Renzo Gracie (lutador e empresário), Daniel Alves (ex-jogador), Zezé Di Camargo (cantor e compositor) e Pedro Scooby (surfista)
Entre as figuras polêmicas da lista estão os ex-jogadores Daniel Alves, hoje preso na Espanha, e Ronaldinho Gaúcho, que foi preso por usar passaporte falsificado no Paraguai. E também o lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie. Em vídeo publicado nas redes sociais, em 2019, o empresário chamou o presidente da França, Emmanuel Macron, de “palhaço” e “pescoço de franga” e a esposa do mandatário francês, Brigitte Macron, de “dragão”.