UnB e MST avançam em cooperação para criação de centro de pesquisa Brasil-China de agricultura familiar

UnB e MST avançam em cooperação para criação de centro de pesquisa Brasil-China de agricultura familiar

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Parcerias com a China envolvem vivências em comunidades rurais no Brasil e apoio técnico para biofábricas.

Com a articulação da Associação Internacional para Cooperação Popular, Baobab, a Universidade de Agricultura da China (UAC) está desenvolvendo parcerias com a Universidade de Brasília e o Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nas áreas de bioinsumos e de maquinário agrícola para agricultura familiar.

No começo de novembro, a reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão, esteve na China junto a uma delegação do MST no país asiático para dar continuidade à construção do Centro Brasil-China de Pesquisa, Desenvolvimento e Promoção de Tecnologia para Agricultura Familiar.

O centro binacional possui três eixos: o intercâmbio de estudantes que incluirá, além de atividades acadêmicas, vivências em comunidades rurais no Brasil, como territórios quilombolas e assentamentos do MST; a testagem de máquinas agrícolas para camponeses, e a pesquisa sobre bioinsumos para agricultura.

Abrahão, que também é presidenta da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), conta que uma das pesquisas que já está sendo realizada em conjunto entre as instituições é sobre a produção de fertilizantes a partir de pó de rocha e também de resíduos de cozinha.

O diretor do Instituto de Reciclagem Orgânica da UAC, Li Ji, afirma que além da cooperação em pesquisa e no compartilhamento de tecnologias, é preciso apoiar o desenvolvimento da indústria de bioinsumos no Brasil.

“É importante ajudar no crescimento do pessoal técnico e gerencial brasileiro, pois, em última análise, os equipamentos precisarão ser localizados e atender à produção local”, afirma Li Ji.

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