Símbolo faz referência a perseguição nazista aos judeus, não à soberania de Israel, defende aliado de Netanyahu, presidente do Centro de Memória do Holocausto Yad Vashem.
O Centro de Memória do Holocausto Yad Vashem, em Jerusalém, criticou nesta terça-feira (31/10) a delegação israelense nas Nações Unidas por usar estrelas amarelas, um símbolo da perseguição nazista aos judeus, durante uma reunião do Conselho de Segurança.
Na reunião do Conselho de Segurança da ONU para a discussão da guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas desta segunda-feira (30/10), o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, e outros delegados colocaram as estrelas amarelas em suas roupas com as palavras “nunca mais” escritas.
“Lamentamos ver os membros da delegação israelense na ONU usando um distintivo amarelo. Este ato desonra tanto as vítimas do Holocausto como o Estado de Israel. A mancha amarela simboliza o desamparo do povo judeu e o fato de estar à mercê dos outros. Hoje temos um país independente e um Exército forte. Somos donos do nosso destino. Hoje colocamos uma bandeira azul e branca na lapela, não uma mancha amarela”, afirmou Dani Dayan, presidente da organização, por meio das redes sociais.
הצטערנו לראות את חברי משלחת ישראל לאו״ם עונדים טלאי צהוב. מעשה זה מבזה הן את קורבנות השואה והן את מדינת ישראל. הטלאי הצהוב מסמל חוסר אונים של העם היהודי והיותו נתון לחסדי אחרים. כיום יש לנו מדינה עצמאית וצבא חזק. אנו אדונים לגורלנו. על הדש נשים היום דגל כחול-לבן, לא טלאי צהוב.
— דני דיין (@dandayan) October 31, 2023
*Opera Mundi