A seca que castiga a Amazônia fez reaparecer no Rio Negro dezenas de gravuras feitas por povos ancestrais há mais de mil anos, em uma área de Manaus conhecida como Praia das Lajes. A estiagem fez com que o rio registrasse seu nível mais baixo em 121 anos, na última terça-feira (24).
A aparição das gravuras, que encanta tanto cientistas quanto o público em geral, contrasta com a emergência que enfrentam centenas de milhares de pessoas na região.
A seca na Amazônia reduziu drasticamente o nível dos rios nas últimas semanas, afetando sensivelmente uma região que depende de um labirinto de vias fluviais para o seu transporte e abastecimento.
O governo enviou ajuda de emergência à região, onde as margens dos rios, normalmente movimentadas, tornaram-se terras acidentadas, pontilhadas de barcos parados.
A seca na Amazônia revelou gravuras rupestres de pelo menos mil anos no coração da floresta. Elas normalmente ficam submersas no rio, em um sítio arqueológico de Manaus, mas apareceram devido à seca histórica na região.
Veja no vídeo da @dw.brasil pic.twitter.com/4t8RFeWFQg
— Metrópoles (@Metropoles) October 29, 2023