Mãe e filha libertadas pelo Hamas chegam ao Egito: ‘razões humanitárias’, diz grupo extremista

Mãe e filha libertadas pelo Hamas chegam ao Egito: ‘razões humanitárias’, diz grupo extremista

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O porta-voz do braço armado do Hamas, as Brigadas al-Qassam, disse nesta sexta-feira que o grupo libertou duas reféns americanas por “razões humanitárias”, após esforços do Catar. A informação foi confirmada pela Cruz Vermelha e por veículos locais, embora Israel e seu principal aliado, os EUA, ainda não tenham se manifestado.

De acordo com o Canal 12, Judith Raanan e sua filha, Natalie Raanan, chegaram ao Egito nesta sexta-feira. Elas foram transferidas para as instalações do Comitê Internacional da Cruz Vermelha no país e de lá seguirão para Israel, informou o jornal The Times of Israel. O Hamas optou por liberá-las devido ao declínio da saúde da mãe, segundo a CNN.

As duas residem em Evanston, Illinois, nos arredores de Chicago, e foram a Israel este mês para comemorar o aniversário de 85 anos de um parente e o feriado judaico, de acordo com seu rabino que conversou com o Times. Elas têm dupla nacionalidade, de Israel e dos Estados Unidos.

A família Raanan estava participando de uma celebração religiosa em Nahal Oz, um kibutz a cerca de 1,6 km da fronteira com Gaza, quando o ataque do Hamas começou, segundo informações apuradas pelo Times.

Natalie Raanan, de 18 anos, concluiu recentemente o ensino médio e estava ansiosa para tirar uma folga e visitar a família no exterior, disse seu tio, Avi Zamir, em um evento comunitário para os Raanans em Evanston na semana passada.

“Em resposta aos esforços do Catar, as Brigadas al-Qassam libertaram dois cidadãos americanos [uma mãe e sua filha] por razões humanitárias”, declarou Abu Obaida em um comunicado divulgado mais cedo nesta sexta pelo Hamas. “[Objetivo é] provar ao povo americano e ao mundo que as alegações feitas pelo [presidente Joe] Biden e seu governo fascista são falsas e sem fundamento”.

Israel afirma que o Hamas sequestrou 203 pessoas após o ataque terrorista em 7 de outubro. A Human Rights Watch (HRW) e outros grupos de direitos humanos disseram que manter os prisioneiros é um crime de guerra.

 

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