Vacina, Samu, prédio: R$ 1,1 bilhão do governo Bolsonaro sob suspeita

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Relatório do Ministério da Saúde cobrou “especial atenção” com contratos; cinco deles somam valor anual de R$ 1,1 bilhão.

O Ministério da Saúde investiga cinco contratos herdados do governo Bolsonaro que somam R$ 1,1 bilhão por ano. Entre os serviços contratados estão armazenagem de vacinas, fornecimento de ambulâncias e aluguel de imóvel.

As informações constam de um relatório do ministério assinado em março e que cobrou “especial atenção” aos contratos citados. Essa medida aconteceu depois de uma revisão interna de todas as contratações da Saúde, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Alvo de indiciamento pela CPI da Pandemia por ato lesivo à administração pública, a VTC Operadora Logística (VTCLog) tem o maior contrato do relatório, com R$ 861,4 milhões anuais. O contrato foi firmado inicialmente em 2018, fim do governo Temer, e depois recebeu aditivos durante o governo Bolsonaro, no Departamento de Logística em Saúde (DLOG).

Sob Jair Bolsonaro, esse setor foi chefiado por dois personagens controversos: Roberto Dias e o general Ridauto Lúcio Fernandes. Dias foi demitido em 2021 suspeito de receber propina na compra de vacinas da Covid. A CPI da Pandemia pediu que ele fosse indiciado por corrupção passiva, formação de organização criminosa e improbidade administrativa. Fernandes, por sua vez, foi alvo de uma operação da Polícia Federal no último dia 29 por ter participado dos atos golpistas do 8 de janeiro.

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