Vídeo: Lula afirma na ONU que “aventureiros de extrema direita” surgiram dos escombros do neoliberalismo

Vídeo: Lula afirma na ONU que “aventureiros de extrema direita” surgiram dos escombros do neoliberalismo

Compartilhe

Em seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu mais espaço aos “países em desenvolvimento”, chamados por ele de “sul global”. Ele cutucou bilionários, criticou o neoliberalismo e fez referência indireta aos ex-presidentes Jair Bolsonaro (PL) e Donald Trump, dos Estados Unidos.

“O neoliberalismo agravou a desigualdade econômica e política que hoje assola as democracias. Seu legado é uma massa de deserdados e excluídos. Em meio aos seus escombros, surgem aventureiros de extrema direita que negam a política e vendem soluções tão fáceis quanto equivocadas. Muitos sucumbiram à tentação de substituir o neoliberalismo por um nacionalismo primitivo, conservador e autoritário”, afirmou Lula, em eu discurso. “Para vencer a desigualdade, falta vontade política daqueles que governam o mundo. Se hoje eu retorno na honrosa condição de presidente do Brasil, é graças à vitória da democracia do meu país”.

Lula cobrou responsabilidade direta dos “países ricos” tanto na questão do lento combate à fome e à desigualdade social quanto no aquecimento global. A defesa do “sul global” já tem sido muito tratada por Lula internamente e em reuniões internacionais, como o do G20, e é vista como a principal bandeira internacional do seu terceiro mandato.

Lula também citou a luta do povo palestino e crises humanitárias pelo planeta, como a do Haiti e a do Iêmen:

“Não haverá sustentabilidade nem prosperidade sem paz. Conhecemos os horrores e os sofrimentos produzidos por todas as guerras. É perturbador ver que persistem antigas disputas não resolvidas e que surgem ou ganham vigor novas ameaças. Bem o demonstra a dificuldade de garantir a criação de um Estado para o povo palestino. A este caso se somam a persistência da crise humanitária no Haiti, o conflito no Iêmen, as ameaças à unidade nacional da Líbia e as rupturas institucionais em Burkina Faso, Gabão, Guiné-Conacri, Mali, Níger e Sudão”.

*Uol

.

Compartilhe

%d blogueiros gostam disto: