O Globo publicou uma matéria canalha nesta segunda, dizendo que “Lula repete Bolsonaro e usa AGU e Ministério da Justiça contra jornalista”.
“Órgãos do governo federal foram acionados para investigar falas de Alexandre Garcia sobre a tragédia no Rio Grande do Sul”, diz o jornal.
A peça, encomendada pelos Marinhos, não é assinada e equivale processos movidos pelo governo Bolsonaro contra jornalistas por artigos de opinião e uma charge a uma fake news criminosa de uma antiga prata da casa. De quebra, apagaram o DCM ao reproduzir o tuíte do advogado geral da União, Jorge Messias.
Garcia propagou uma calúnia que está rodando as correntes de extrema-direita. Ao comentar sobre as enchentes no Rio Grande do Sul, que até agora deixaram 43 mortos, o ex-comentarista global inventou que “no governo petista foram construídas, ao contrário do que recomendavam as medições ambientais, três represas pequenas que aparentemente abriram as comportas ao mesmo tempo”. Pede “investigação” dessa cascata.
Messias, em seu perfil na rede social, avisou que determinou à Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia a instauração de “procedimento contra a campanha de desinformação promovida pelo jornalista”.
“A ação de usar a máquina pública contra a conduta de jornalistas, no entanto, remete ao ‘modus operandi’ do governo Jair Bolsonaro, que por pelo menos quatro vezes acionou os mesmo órgãos contra críticos de sua gestão”, afirma o Globo.
Flávio Dino foi cirúrgico: “Inventar fatos para atingir honra de outrem também não é ‘CRÍTICA’. Por isso que a Polícia Federal deve apurar os casos. Não é faculdade, é dever jurídico”.
A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, acrescentou: “Isso não é jornalismo em lugar nenhum, é mentir usando a dor dos que sofrem pra atacar o governo e o PT. Muito diferente do inelegível que destratava a imprensa e usou o Estado pra perseguir jornalistas. Mais uma vez o jornal presta um desserviço ao país ajudando a corroborar com mentiroso.”