Mauro Cid é investigado em uma série de operações da Polícia Federal, entre elas, a que apura venda ilegal de joias da Presidência da República.
A Polícia Federal aceitou o acordo de delação premiada oferecido pela defesa de Mauro Cid, tenente-coronel do Exército e ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi divulgada pela Globo News e confirmada pelo Metrópoles nesta quinta-feira (7/9).
O militar é investigado em uma série de operações da Polícia Federal. Entre elas, a que apura a venda ilegal de joias e outros objetos do acervo da Presidência da República durante a gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
A expectativa de que Cid faça uma delação se intensificou após o advogado Cezar Roberto Bitencourt assumir a defesa do militar, em agosto.
Agora, após a confirmação da PF, cabe ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) darem o aval e analisarem as condições para que o acordo seja firmado.
A reportagem do Metrópoles procurou a defesa de Mauro Cid para tratar sobre o assunto, mas não obteve retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.
Em nota, a Polícia Federal afirmou que não se manifestará sobre o assunto, “considerando o sigilo das investigações e o bom andamento dos trabalhos de polícia judiciária”.
O ex-ajudante de ordens está preso, suspeito de envolvimento em um esquema de fraude nos cartões de vacinação de familiares e do ex-presidente.