Correição do CNJ na Lava Jato em Curitiba descobre irregularidades na destinação de bens de investigados

Correição do CNJ na Lava Jato em Curitiba descobre irregularidades na destinação de bens de investigados

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Investigadores analisaram atos de juízes e a destinação de verbas bilionárias de multas. Também conseguiram informações de bens apreendidos, espalhados em museus sem controle algum.

Corregedor nacional de Justiça, o ministro Luis Felipe Salomão deflagrou, há três meses, uma profunda investigação na 13ª Vara Federal de Curitiba. Os achados da equipe dele revelam um lado desconhecido — e nada nobre — da Lava-Jato. O relatório sigiloso será divulgado nos próximos dias, segundo a Veja.

O CNJ avaliou atos de magistrados e a destinação de verbas bilionárias de multas e acordos com investigados. Também levantou o paradeiro de bens apreendidos, hoje espalhados em museus e armazéns sem nenhum controle.

Há irregularidades na destinação judicial dos valores e bens apreendidos de investigados e também nos acordos internacionais da Lava-Jato. O relatório indicará uma série de providências.

A apuração interrogou pelo menos dez pessoas, entre servidores, juízes, desembargadores, procuradores do Ministério Público, advogados, representantes da Transparência Brasil e da Transparência Internacional e diretores da Petrobras.

 

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