Boa parte dos alvos da medida está presa e já não poderia ter contato com outros envolvidos; decisão alimenta rumores de possível soltura.
Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira que Mauro Cid não pode ter contato com outros investigados nos caso do desvio e venda de joias entregues por autoridades ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida cautelar impede o contato de Cid com outros presos, e pessoas supostamente envolvidas no esquema, mas que estão em liberdade, como a esposa do ex-ajudante de ordens, Gabriela, e Jair e Michelle Bolsonaro, diz a Veja.
“Neste caso, a incomunicabilidade entre os investigados das medidas é absolutamente necessária à conveniência de instrução criminal, pois existem diversos fatos cujos esclarecimentos dependem da finalização das medidas investigativas”, escreveu Moraes.
A decisão criou expectativa nas defesas dos presos de um possível relaxamento das ordens dadas por Moraes em maio, quando foram encarcerados.
Além de Mauro Cid, a medida cautelar atinge os investigados:
- Luis Marcos dos Reis;
- Ailton Gonçalves Moraes Barros;
- João Carlos de Sousa Brecha;
- Max Guilherme Machado de Moura;
- Sergio Rocha Cordeiro;
- Jair Messias Bolsonaro;
- Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro;
- Gabriela Santiago Cid;
- Farley Vinicius Alcantara;
- Eduardo Crespo Alves;
- Marcelo Costa Câmara;
- Claudia Helena Acosta Rodrigues da Silva;
- Marcelo Fernandes de Holanda;
- Marcello Moraes Sicilian;
- Camila Paulino Alves Soares;
- Gutemberg Reis de Oliveira.