Por Dimas Gadelha
A Câmara aprovou em definitivo nessa semana a nova regra fiscal que substutuiu o teto de gastos, monstrengo criado na esteira do golpe contra Dilma Rousseff, e que tinha como única função engessar o país e condenar à morte, por inanição financeira, políticas públicas em Saúde, Educação, Assistência Social e obras necessárias de infraestrutura.
A nova regra fiscal, ou arcabouço fiscal, conduzido pelo ministro Haddad nas tratativas com os parlamentares, foi um golaço do governo Lula. E mostrou, mais uma vez, que o “pai tá on” nas articulações com o Congresso para destravar obras importantes nos estados, além de atender pautas históricas para o desenvolvimento nacional e regional, que agora sim se tornarão realidade com os R$ 1,7 trilhão injetados na economia a partir deste ano com o novo PAC.
Mais de 350 bilhões dos recursos do PAC 3.0 só no Rio de Janeiro, disponíveis para realização de investimentos pesados, dentre outras coisas, em transporte de massas e mobilidade urbana. Focando a região metropolitana com especial atenção ao leste fluminense, que também será beneficiada com a retomada dos estaleiros em São Gonçalo e Niterói via encomendas da Petrobras.
E Lula não está de brincadeira para colocar de pé novamente o país não só internamente, mas também no cenário internacional.
O presidente está na África do Sul reunido com a cúpula dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, mais o país anfitrião da reunião) para debater novos arranjos globais de investimentos e financiamento e a entrada de novos países do chamado “Sul Global” no bloco, que já superou em importância econômica o G7, de acordo cm projeções do FMI.
O Brasil voltou!
E ajudando a escrever, como protagonista, um novo capítulo da História, com muito diálogo, altivez e humildade, respeito e parcimônia, porque as forças democráticas de esquerda estão proibidas de errar com o fascismo e o extremismo de direita à espreita, ávidos em jogar o mundo num precipício de dor, ódio e sofrimento. Mas estamos no caminho certo e vamos avançar ainda mais.
E para finalizar, não poderia aqui deixar de saudar a ex-presidenta Dilma, hoje à frente do banco dos Brics, inocentada em definitivo pelo TRF1 da farsa das pedaladas fiscais que deram início ao circo dos horrores que descambaria no golpe que arrancou-lhe do governo em agosto de 2016 e que quase destruiu o país.
As justiças divina e humana já vieram em defesa dessa mulher forte e corajosa; e cada vez mais exaltada em por justiça: a História.
Dimas Gadelha é deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro