Pesquisa interna mostra impacto negativo da polêmica envolvendo livros didáticos na avaliação do governo Tarcísio de Freitas em SP.
São Paulo — Quinze dias se passaram entre a decisão de recusar os livros didáticos fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) e o último recuo envolvendo a compra de 200 milhões de livros digitais sem licitação. Apesar do curto período, as polêmicas envolvendo a Secretaria da Educação do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) foram suficientes para afetar negativamente a avaliação do governador de São Paulo.
Pesquisa interna encomendada pelo grupo político do governador mostra que, pela primeira vez desde o início do mandato, em janeiro, a aprovação ao governo Tarcísio caiu na capital paulista — e fora da margem de erro. Na avaliação de quem analisou os números do levantamento, mantido em segredo, fica evidente o impacto da crise na Educação na avaliação do governo paulista pelos eleitores.
Pesquisa interna encomendada pelo grupo político do governador mostra que, pela primeira vez desde o início do mandato, em janeiro, a aprovação ao governo Tarcísio caiu na capital paulista — e fora da margem de erro. Na avaliação de quem analisou os números do levantamento, mantido em segredo, fica evidente o impacto da crise na Educação na avaliação do governo paulista pelos eleitores.
1- Em 2º recuo, Tarcísio cancela compra de 200 milhões de livros digitais sem licitação
2 – Após decisão da Justiça, governo Tarcísio recua e anuncia adesão aos livros do MEC
3 – Justiça determina que governo Tarcísio compre livros do MEC que foram recusados
4 – A pesquisa indica, segundo uma fonte ouvida pela reportagem, que as polêmicas envolvendo os livros didáticos na pasta comandada pelo secretário Renato Feder afetaram mais a avaliação do governo Tarcísio do que as 18 mortes provocadas pela Polícia Militar em supostos confrontos com criminosos na Baixada Santista, desde o dia 27 de julho, quando um PM foi assassinato no Guarujá.
Apesar da crise na Educação, marcada por ações da Defensoria Pública, do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e de partidos de oposição na Justiça, além de um protesto do sindicato dos professores contra o secretário, Tarcísio bancou a permanência de Renato Feder no cargo.
A situação foi agravada por causa da relação de Feder com uma das principais empresas fornecedoras de equipamentos de informática da secretaria que ele comanda. Como o Metrópoles revelou em janeiro, Feder tem 28% das ações da Multilaser por meio de uma offshore com sede em Delaware, conhecido paraíso fiscal nos Estados Unidos. Ao todo, a Multilaser detém cerca de R$ 200 milhões em contratos com a pasta da Educação, para fornecer notebooks e celulares para a rede estadual.
A pesquisa indica, segundo uma fonte ouvida pela reportagem, que as polêmicas envolvendo os livros didáticos na pasta comandada pelo secretário Renato Feder afetaram mais a avaliação do governo Tarcísio do que as 18 mortes provocadas pela Polícia Militar em supostos confrontos com criminosos na Baixada Santista, desde o dia 27 de julho, quando um PM foi assassinato no Guarujá.
Apesar da crise na Educação, marcada por ações da Defensoria Pública, do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e de partidos de oposição na Justiça, além de um protesto do sindicato dos professores contra o secretário, Tarcísio bancou a permanência de Renato Feder no cargo.
Em protesto, professores pedem demissão de secretário da Educação de Tarcísio
A pesquisa indica, segundo uma fonte ouvida pela reportagem, que as polêmicas envolvendo os livros didáticos na pasta comandada pelo secretário Renato Feder afetaram mais a avaliação do governo Tarcísio do que as 18 mortes provocadas pela Polícia Militar em supostos confrontos com criminosos na Baixada Santista, desde o dia 27 de julho, quando um PM foi assassinato no Guarujá.
Apesar da crise na Educação, marcada por ações da Defensoria Pública, do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e de partidos de oposição na Justiça, além de um protesto do sindicato dos professores contra o secretário, Tarcísio bancou a permanência de Renato Feder no cargo.