PF pede quebra de sigilos fiscal e bancário de Michelle Bolsonaro no caso das joias

PF pede quebra de sigilos fiscal e bancário de Michelle Bolsonaro no caso das joias

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Nesta sexta-feira (11), a CNN já havia informado que a Polícia Federal fez o mesmo pedido de quebra de sigilos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

A Polícia Federal (PF) pediu a quebra de sigilos bancário e fiscal da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, informaram à CNN autoridades ligadas à investigação.

Nesta sexta-feira (11), a CNN já havia informado que a PF fez o mesmo pedido de quebra de sigilos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A avaliação é de que já há situações — ainda não reveladas — que envolvem mais fortemente o ex-presidente no caso das joias.

Fontes informaram à CNN também não haver pressa em ouvir os investigados e que já há muita prova contra eles.

Procurada por meio de sua assessoria, a ex-primeira-dama não se manifestou até a publicação desta reportagem.

Operação da Polícia Federal
Na sexta-feira (11), foi deflagrada uma operação que envolveu os assessores de Bolsonaro, entre eles Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e seu pai.

Além deles, o ex-advogado de Bolsonaro Frederick Wassef também foi alvo. Ele teria comprado de volta um relógio vendido por Cid ilegalmente, segundo a PF.

Segundo a PF, os suspeitos são investigados por utilizar a estrutura do Estado brasileiro para desviar bens de alto valor patrimonial, entregues de presente por autoridades estrangeiras em missões oficiais a representantes do Estado brasileiro, por meio da venda desses itens em países do exterior.

investigação apontou, até o momento, que os valores obtidos dessas vendas ilegais foram convertidos em dinheiro em espécie e ingressaram no patrimônio pessoal dos investigados.

A PF apura se Mauro Cid teria vendido e depois recomprado um relógio Rolex avaliado em US$ 68 mil (mais de R$ 300 mil pela cotação atual).

Ele teria vendido os primeiros itens em 13 de junho de 2022. Segundo a operação, ele levou para os Estados Unidos presentes recebidos pelo Estado brasileiro já com a intenção de vendê-los.

Cid teria transportado os objetos no mesmo avião presidencial em que Jair Bolsonaro viajou para Orlando, em 30 de dezembro do ano passado, na véspera do fim de seu mandato.

 

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