The Economist: “investidores estão cada vez mais otimistas com economia brasileira”

The Economist: “investidores estão cada vez mais otimistas com economia brasileira”

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A revista britânica The Economist publicou nesta quarta-feira (2) reportagem apontando que seis meses após sua posse, os mercados estão aquecidos para o governo Lula. “As pessoas definitivamente estão olhando para o Brasil agora de uma forma que não faziam nos últimos dez anos”, diz Robin Brooks, do Institute of International Finance em Washington, citado na reportagem.

A revista econômica britânica destacou o papel do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na condução da política econômica brasileira. “Várias políticas do governo Lula animaram os investidores. Muitos economistas creditam a Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, grande parte do otimismo. Ele está por trás das duas grandes reformas que poderiam colocar o Brasil em uma base mais estável. Em 7 de julho, a Câmara dos Deputados aprovou uma emenda constitucional para aprovar uma reforma tributária que está em andamento há três décadas. E ainda este ano o Congresso deve aprovar uma nova estrutura fiscal para estabilizar as finanças públicas”, diz a Economist.

Segundo a publicação, os investidores também estão de olho no potencial do Brasil para produzir energia limpa e nas ambições de Lula de tornar o país uma potência verde. “Este mês, o governo deve apresentar um pacote de cerca de 100 iniciativas ambientais, incluindo uma lei para criar um mercado regulado de emissões de carbono e outra para impulsionar indústrias verdes. O governo avalia que o pacote exigirá centenas de bilhões de dólares em investimentos principalmente privados”, destaca.

“O cenário global e as proezas de Haddad estão aumentando o otimismo dos investidores agora. Mas será necessária uma boa política consistente para reverter a tendência de longo prazo do Brasil”, finaliza a reportagem.

Queda na Selic – Nesta quarta-feira, o Banco Central anunciou a redução da taxa básica de juros, a Selic, em 0,50 ponto percentual, a 13,25% ao ano, no primeiro corte na taxa em três anos. O BC afirmou ser possível um novo corte da mesma magnitude em setembro.

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