O ministro disse que “as imagens das câmeras vão conseguir demonstrar se houve uma reação a ataques, ou descumprimento da lei”.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta segunda-feira (31) que, na chacina com dez mortes durante uma operação da Polícia Militar no Guarujá, litoral do estado de São Paulo, “houve uma reação imediata que não parece ser proporcional em relação ao crime” cometido. Os óbitos aconteceram desde a última quinta-feira (27).
Durante coletiva de imprensa em Brasília (DF), o titular da Segurança afirmou que “as imagens das câmeras vão conseguir demonstrar se houve uma reação a ataques, ou descumprimento da lei”. “Não podemos neste momento fazer qualquer tipo de intervenção ou presunção”, disse.
O posicionamento do ministro foi contrário ao do governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos). O chefe do Executivo paulista disse que “não houve excessos” na operação e classificou a atuação dos policiais como “profissional”.
As dez mortes aconteceram após a morte do policial militar Patrick Bastos Reis, de 30 anos, que morreu após ser baleado próximo ao túnel da Vila Zilda. Dino lamentou o homicídio. “Chama a atenção o fato de você ter um terrível crime contra um policial. Um crime realmente que merece o repúdio e a repulsa, sendo usada inclusive uma pistola de 9 mm”.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou a operação policial no Guarujá que deixou dez pessoas mortas nesta segunda-feira, 31. "Houve uma reação imediata que não parece, neste momento, ser proporcional em relação ao crime que foi cometido", disse em entrevista coletiva. pic.twitter.com/jfnladffk6
— Política Estadão (@EstadaoPolitica) July 31, 2023
*Com 247