Caso Marielle: Flávio Dino a um passo do mandante

Caso Marielle: Flávio Dino a um passo do mandante

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O cenário de um dos crimes mais emblemáticos da história brasileira foi novamente colocado sob os holofotes nesta segunda-feira, dia 24 de julho de 2023.

As revelações do ex-PM Élcio Queiroz, em sua delação premiada com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), trouxeram à tona detalhes assustadores sobre o assassinato brutal da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Segundo Élcio, o sargento da Polícia Militar Edimilson Oliveira da Silva, conhecido como Macalé, executado em Bangu, na Zona Oeste do Rio, foi o intermediário entre a “missão” de executar Marielle e Ronnie Lessa.

Essas revelações deixaram o país perplexo e clamando por justiça.

Macalé: o enigmático intermediário

Edimilson Oliveira da Silva, mais conhecido pelo apelido Macalé, era sargento da Polícia Militar e teve sua vida ceifada em novembro de 2021, quando foi executado na Avenida Santa Cruz, em Bangu, Zona Oeste do Rio.

Um vídeo chocante mostrou o momento em que ele caminhava com duas gaiolas nas mãos e foi alvo de disparos fatais por criminosos em um carro cinza escuro.

De acordo com as revelações de Élcio Queiroz, Macalé foi peça-chave no sinistro plano de executar Marielle Franco.

Além de apresentar o “trabalho” para Ronnie Lessa, o ex-PM afirmou que Macalé também desvendou a rotina da vereadora, seguindo-a e monitorando-a por meses antes do trágico crime ocorrido em março de 2018.

Essa colaboração macabra teria sido decisiva para o desfecho cruel da vida de Marielle e Anderson.

O atentado que abalou o Brasil

Marielle Franco era uma vereadora atuante, defensora dos direitos humanos, e sua morte chocou o país e reverberou pelo mundo.

As investigações iniciais conduzidas pela Polícia Civil e o Ministério Público levaram à prisão de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados pelos assassinatos de Marielle e Anderson.

Ambos estão detidos em penitenciárias federais de segurança máxima e aguardam julgamento pelo Tribunal do Júri.

Em sua delação, Élcio admitiu ter dirigido o veículo usado no ataque, enquanto Ronnie efetuou os disparos com uma submetralhadora contra Marielle.

A participação de Macalé como intermediário trouxe à tona uma rede complexa de envolvidos, revelando que os bastidores desse crime brutal eram ainda mais sombrios do que se imaginava.

A busca por Justiça

Cinco anos se passaram desde o atentado, mas ainda não há respostas claras sobre quem mandou matar Marielle e qual foi a real motivação por trás do assassinato.

A delação de Élcio Queiroz representa um avanço crucial nas investigações, porém, a ausência do mandante continua a ser um mistério a ser desvendado pelas autoridades.

Com as novas revelações e prisões recentes, como a do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, ainda há esperança de que a justiça prevaleça e todos os envolvidos nesse crime hediondo sejam devidamente responsabilizados.

Marielle Franco presente

As chocantes revelações feitas por Élcio Queiroz lançaram luz sobre a participação de Macalé como intermediário no assassinato de Marielle Franco, trazendo à tona novos desdobramentos na investigação desse crime que abalou o Brasil.

O país aguarda ansiosamente por respostas definitivas sobre os mandantes e a motivação desse ato hediondo.

A luta por justiça continua, e espera-se que, com a atuação incansável das autoridades e o apoio da sociedade, a verdade seja revelada e Marielle e Anderson possam finalmente descansar em paz.

No entanto, percebe-se que o ministro da Justiça, Flávio Dino, está a um passo do mandante. Tic-tac.

*Por Esmael Morais

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