A Globo conseguiu fazer uma ótima matéria sobre a poluição venenosa da CSN, porém, sem citar o nome do responsável, Benjamin Steinbruch.
A impressão que nós moradores de Volta Redonda temos é a de que moramos dentro de uma mina de carvão.
Mas a coisa é ainda pior, porque o que a CSN exala diariamente às toneladas, é um pó preto de ferro.
Dá para imaginar o que esse veneno que exalamos faz com os nossos pulmões.
O estilo da direção da CSN, todos aqui sabem, é de frieza de quem não tem a menor empatia com a cidade e menos ainda com os moradores, sobretudo com as crianças e idosos, principais vítimas de uma ambição doentia por lucros sobre lucros.
Sim, porque é disso que se trata a essência desse descalabro. Possivelmente, hoje, a cidade de Volta Redonda é a mais poluída do planeta, em prol da ganância desmedida. Trata-se da relação poluição e ambição, ou seja, custo benefício, que produz essa tragédia humana que se faz urgente ter um fim.
Se depender dos gananciosos, nada mudará. Pior, seguindo nessa pegada por lucros cada vez maiores, a CSN tende a duplicar ou até triplicar a poluição, até porque o responsável por essa desgraça mora bem longe dela.
Trinta anos de privatização da CSN, deixam claro que o que menos importa é a vida dos moradores de Volta Redonda, idosos ou crianças lação em geral e a população como um todo que adoecem pela poluição, para a empresa, isso é apenas o preço que a sociedade tem que pagar para garantir uma acumulação doentia dos que lucram com essa hecatombe ambiental.