Juntos, para o céu ou o inferno
Bolsonaro não tinha nada de atravessar a rua para pisar em mais uma casca de banana. Mas esse é seu esporte favorito. Orientou o PL a votar contra a reforma tributária porque ela seria derrotada.
O PL deu 20 votos para aprovar a reforma. Ela teria sido aprovada mesmo sem os 20 votos que ignoraram a voz de comando de Bolsonaro. E ele, mais uma vez, esborrachou-se no chão.
Três dos quatro filhos zero correram a se pronunciar para tirar o pai do foco das críticas. O quarto filho, Jair Renan, ainda não o fez. Está ocupado demais com as mocinhas de Camboriú (SC).
Flávio (PL), o Zero Um, defendeu Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, alvo de ataques dos bolsonaristas mais extremados. Tarcísio apoiou a reforma.
Carlos (Republicanos), o Zero Dois, o mais passional dos garotos, bateu duro em Marcos Pereira, presidente do seu próprio partido, que disse que Bolsonaro, hoje, é um político isolado.
Eduardo (PL), o Zero Três, o mais radical e performático deles, disse que “professores doutrinadores” são piores do que traficantes de drogas, oferecendo-se assim para ser processado – e será.
Família que opera unida permanece unida. Vai junta para o céu ou para o inferno.
*Blog do Noblat