De acordo com o Metrópoles, a falta de manifestação por parte de certos aliados em relação à determinação do Tribunal Superior Eleitoral de tornar Jair Bolsonaro inelegível por oito anos causou desconforto tanto ao ex-presidente como aos membros próximos a ele atualmente.
Em caráter confidencial, colaboradores afirmam que o ex-presidente percebeu a falta de mensagens de apoio vindas de alguns parlamentares aliados, ex-ministros e militares que desempenharam funções em seu governo.
Conforme essas fontes, o que chamou especialmente a atenção de Bolsonaro foi o silêncio de alguns de seus ex-ministros da área jurídica ou que ocuparam cargos no Palácio do Planalto durante sua administração.
O ex-presidente expressou claramente aos seus aliados que não tem intenção de transferir seu capital político no momento, deixando claro que não revelará antecipadamente quem irá apoiar nas eleições de 2026.
A análise é que, ao fazer isso neste momento, Bolsonaro estaria efetivamente admitindo sua derrota e comprometendo o candidato que pretende apoiar em 2026 como representante da direita na disputa pela Presidência da República.
Além de não querer anunciar seu sucessor neste momento, Bolsonaro tem afirmado que irá observar com atenção aqueles que se precipitarem em assumir seu lugar no campo político da direita, classificando-os como “oportunistas” e analisando-os minuciosamente.
Segundo o ex-mandatário, os “oportunistas” não se limitariam apenas àqueles que se apresentam publicamente como opções de sucessão, mas também incluiriam aliados que permanecem em silêncio em relação ao julgamento do TSE que o tornou inelegível.
*Com O Cafezinho