O único nome para isso é sabotagem.
O juiz Eduardo Appio trabalhou na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba de maneira absolutamente precária antes de ser afastado.
Appio trabalhou mais de quarenta dias sem nenhum assessor. Nada. O TRF-4 retirou-lhe seis servidores e cinco funções comissionadas.
Na prática, a administração inviabilizou a vara após sua chegada. Um comunicado (veja abaixo) mostra que, com as férias do servidor oficial de gabinete, ele ficou sem ninguém para auxiliá-lo.
Na segunda (5), um laudo técnico mostrou que a voz da gravação telefônica que aparece num suposto trote para o filho do desembargador Marcelo Malucelli, João, não é dele.
O parecer foi assinado pelo professor Pablo Arantes, coordenador do Laboratório de Fonética da Universidade Federal de São Carlos.
Segundo Arantes, o laudo no qual o TRF-4 se baseou para tirar Appio do jogo não é conclusivo.
A defesa pediu uma liminar determinando sua reintegração imediata à condição de juiz titular da 13ª Vara. Pedro Serrano, seu advogado, lembrou que não há a menor possibilidade seu cliente ter um julgamento justo naquele foro por razões óbvias.
*Com DCM