O presidente Lula, do PT, decidiu encerrar, em janeiro, o gabinete regional da Presidência da República no Rio de Janeiro, que foi criado e inaugurado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL.
Embora tenha sido criado por Bolsonaro logo no início de seu mandato, o espaço nunca foi utilizado pelo ex-presidente. Durante o período de existência, a unidade contou com a lotação de sete servidores, que receberam um total de R$ 2,3 milhões entre 2019 e 2022.
A informação sobre o fechamento desse gabinete foi divulgada pelo jornal O Globo e posteriormente confirmada pela Folha de S.Paulo. Seguindo um decreto assinado por Bolsonaro, o propósito do gabinete era fornecer suporte administrativo e operacional ao presidente, ministros, secretários especiais e membros do gabinete pessoal do presidente na cidade do Rio de Janeiro.
Porém, uma reportagem do jornal O Globo, em abril do ano passado, revelou que o escritório estava completamente vazio. Funcionários da sede regional do Ministério da Fazenda, onde o gabinete estava situado, afirmaram que nunca presenciaram o presidente ou ministros trabalhando no local.
Além dos gastos com salários dos servidores, a manutenção desse espaço consumiu um total de R$ 558 mil ao longo dos quatro anos.
No final do ano passado, o gabinete regional contava apenas com cinco servidores, sendo que um deles foi realocado para o gabinete do vice-presidente Geraldo Alckmin, do PSB.