Depois de o governo federal declarar emergência zoossanitária por gripe aviária no país na última segunda-feira (22/5), líderes de três ministérios se reuniram nesta sexta-feira (26/5) para articular protocolos de enfrentamento à doença, diz o Metrópoles.
Participaram da reunião a ministra da Saúde, Nísia Trindade, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva e da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
Até o momento, não há casos registrados em humanos. “A cooperação busca evitar a transmissibilidade entre animais e humanos, e realizar ações para reduzir impactos ambientais em razão da contaminação de aves”, informou o Ministério da Saúde, em nota.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) alerta para que aves abandonadas não sejam recolhidas pela população, e que haja o acionamento do serviço veterinário local.
A emergência zoossanitária foi declarada depois da confirmação de oito casos de gripe aviária de alta patogenicidade (H5N1) em animais.
Para fortalecer a vigilância contra a doença, será instituído um Centro de Operações de Emergência (COE). O ministério já tinha suspendido a realização de feiras de exposição de aves e a criação de aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas na parte superior, em estabelecimentos registrados.
“Até o momento, são oito casos confirmados em aves silvestres, sendo sete no estado do Espírito Santo, nos municípios de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares e Itapemirim, e um no estado do Rio de Janeiro, em São João da Barra. As aves são das espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando), Sula leucogaster (atobá-pardo) e Thalasseus maximus (trinta-réis real)”, detalhou o Mapa.