Nesta quarta-feira (10), o ex-senador Fernando Collor teve sua condenação a 22 anos de prisão pedida pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os crimes supostamente cometidos pelo aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 foram lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, utilizou como base argumentos apresentados em 2019 pela ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge para penalizar Collor.
Segundo a denúncia, o ex-senador teria recebido uma propina R$30 milhões envolvendo negócios da BR Distribuidora entre 2010 e 2014. O curioso é que na época havia dois diretores na estatal indicados por ele.
A sessão retornará quinta-feira (10) com o posicionamento da defesa de Collor. Os advogados afirmam que não haveria provas do recebimento do dinheiro, além de alegarem que o político não teria contrapartida nos negócios investigados.
*Com O Cafezinho