Rodrigo Roca alega “razões de foro profissional e impedimentos familiares”. Ele defendeu o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das “rachadinhas” e foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao cargo de secretário da Senacon, segundo Andreia Sadi, G1.
O advogado Rodrigo Roca deixou a defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A defesa, procurada pelo blog, confirmou a informação. Veja a nota:
Renuncio à defesa dos interesses do Cel. Mauro Cid nos inquéritos em que figura como investigado, por razões de foro profissional e impedimentos familiares da minha parte. Rodrigo Roca
Cid foi preso na quarta-feira (3) pela Polícia Federal (PF), em operação que apura a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. Segundo a investigação da PF, foram forjados os certificados de vacinação de Jair Bolsonaro, de sua filha mais nova, além da esposa e filha do próprio Cid e de outras pessoas ligadas ao ex-presidente.
Como o Estudio i, da GloboNews, revelou na semana passada, existe um racha na estratégia de defesa de Cid.
O entorno de Cid – principalmente familiares – não aceita que ele assuma toda responsabilidade por eventuais delitos sozinho. O advogado Roca, por sua vez, não faz delação premiada. Muito próximo à família Bolsonaro, ele deixou a defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e, agora, também a de Cid.
Mais do que delação, a preocupação da família e amigos de Cid é com a biografia e o nome da família – como revelado pelo Estúdio i na semana passada.